Fisioterapia e Pesquisa (Sep 2017)

Sintomas osteomusculares e estresse não alteram a qualidade de vida de professores da educação básica

  • Ricelli Endrigo Ruppel da Rocha,
  • Kleber Prado Filho,
  • Fátima Noely da Silva,
  • Marilene Boscari,
  • Siham Abdel Karin Amer,
  • Débora Cunha de Almeida

DOI
https://doi.org/10.1590/1809-2950/16447524032017
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 3
pp. 259 – 266

Abstract

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RESUMO Este estudo avaliou a prevalência de sintomas osteomusculares, nível de estresse e qualidade de vida de professores do ensino básico. A amostra foi composta de 298 professores (265 mulheres e 33 homens) da educação infantil e fundamental do município de Caçador, Santa Catarina. Foram avaliados sintomas osteomusculares (Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares), nível de estresse (Questionário dos Sintomas de Estresse de Lipp) e a qualidade de vida (Questionário WHOQOL-bref). Apresentaram sintomas osteomusculares 48% dos professores e 65% se afastaram das atividades diárias. Manifestaram algum nível de estresse 42% dos professores, principalmente na fase de resistência (73%) e quase-exaustão (19%). Os sintomas psicológicos predominaram sobre os físicos (p<0,05). Os escores médios dos domínios Físico (57,1) e Meio Ambiente (58,2) foram significativamente menores (p<0,001) que os domínios Psicológico (63,8) e Relações Sociais (71,2). O escore da qualidade de vida geral de 62,6 pontos classificou os professores como satisfeitos com a sua qualidade de vida. Em conclusão, a alta prevalência de sintomas osteomusculares e de estresse não altera a qualidade de vida de professores do ensino básico.

Keywords