Lingüística (Jun 2020)

OBSOLESCÊNCIA OU PERSISTÊNCIA: O MAIS-QUE-PERFEITO CONJUNTIVO

  • Márluce Coan

DOI
https://doi.org/10.5935/2079-312X.20200002
Journal volume & issue
Vol. 36, no. 1
pp. 9 – 32

Abstract

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Contemplamos, neste artigo, a função conjuntiva do pretérito mais-que-perfeito. Nossos dados provêm de revistas históricas do Instituto do Ceará: treze do período de 1944 a 1956 e treze do período de 2000 a 2012. À luz de pressupostos funcionalistas (modalidade, marcação e unidirecionalidade), evidenciamos redução de dados de uma sincronia a outra, além de estreitamento contextual: sobrevive como variante estilística, predominantemente, em construções contrafactuais, orações condicionais (em prótase-apódose) e comparativo-condicionais (em apódose-prótase), afirmativas, com conectivo explícito, com verbo de estado (fora), sem referência temporal explícita, no gênero artigo e na primeira sincronia (1944-1956).

Keywords