Revista de Enfermagem da UFPI (Mar 2018)

Caracterização e evolução clínica dos pacientes transplantados atendidos em uma Unidade Pós Operatória de Alta Complexidade

  • Fernanda Vieira Pereira Evangelista,
  • Vera Lúcia Cândido Rocha,
  • Aglauvanir Soares Barbosa,
  • Rita Mônica Borges Studart,
  • Isabela Melo Bonfim,
  • Islene Victor Barbosa

DOI
https://doi.org/10.26694/2238-7234.714-9
Journal volume & issue
Vol. 7, no. 1
pp. 4 – 9

Abstract

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Objetivo: caracterizar os pacientes transplantados atendidos em uma unidade de alta complexidade e sua evolução clínica. Metodologia: estudo descritivo, documental, com abordagem quantitativa. Realizado em uma unidade pós-operatória de alta complexidade em transplantes, de um Hospital Público Terciário, do Município de Fortaleza. A amostra constituída por 109 fichas, dos pacientes transplantados renais, no período de janeiro de 2014 a julho de 2016. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a março de 2017. Os resultados foram tabulados em uma planilha do programa Excel do Windows XP Profissional, com parecer favorável pelo comitê de ética do referido hospital, sob Protocolo nº 754.462. Resultados: houve uma predominância do sexo masculino em relação ao feminino. Predomínio da faixa etária de 29 a 39 anos, com 33% dos casos. Conforme identificado, o tipo de doação renal que mais se destacou foi de doador falecido, que representou 97,2% dos transplantes realizados, enquanto com doador vivo foi apenas 2,8%. Em relação ao tempo que os pacientes permaneceram em tratamento dialítico antes do transplante, observou-se uma predominância deste tratamento substitutivo por mais de 24 meses com 62,3% dos casos. Conclusão: o transplante renal não representa uma cura, e sim uma outra forma de tratamento substitutivo, é uma opção que abre possibilidades para uma vida bem próxima da normalidade.

Keywords