Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Jan 1999)

Evolução tardia de pacientes com prótese aórtica pequena (19 e 21 mm)

  • ARNONI Renato Tambellini,
  • ARNONI Antoninho Sanfins,
  • MENEGHELO Zilda Machado,
  • BARROSO Cecília Maria Quaglio,
  • ALMEIDA Antônio Flávio Sanches de,
  • ABDULMASSIH NETO Camilo,
  • DINKHUYSEN Jarbas J.,
  • ISSA Mário,
  • CHACCUR Paulo,
  • PAULISTA Paulo P.

Journal volume & issue
Vol. 14, no. 4
pp. 279 – 284

Abstract

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OBJETIVO: Avaliar pacientes submetidos a troca valvar aórtica por próteses pequenas (19 e 21 mm) no seguimento pré e pós-operatório, para verificar a sua viabilidade. CASUÍSTICA E MÉTODOS: No período de janeiro de 1989 a novembro de 1997, 1497 pacientes foram submetidos a troca valvar aórtica, em nosso Serviço. Cem apresentaram anel aórtico pequeno, sendo utilizada prótese pequena. Houve, neste grupo, um predomínio do sexo feminino com 74% dos casos, com superfície corpórea média de 1,57 m2. Empregou-se pr��tese biológica em 33% dos casos. Estes pacientes foram acompanhados com eco Doppler e avaliação clínica no pós-operatório. RESULTADOS: Este grupo de doentes apresentou melhora na classe funcional, sendo que 86,3% deles estão na classe I e o restante na classe II. O gradiente VE-Ao teve uma diminuição significativa, com média de 30,9 mmHg no pós-operatório. Foi necessário procedimento associado em 64% dos casos, tendo, como mais comum, a troca da valva mitral. A sobrevida deste grupo, em 101 meses de acompanhamento, é de 83%. CONCLUSÃO: Em função da melhoria clínica acentuada dos pacientes, com a maioria estando assintomática e com gradiente trans-protético aceitável, acreditamos que as próteses pequenas possam ser utilizadas com segurança, levando em consideração a relação entre o número da prótese e a superfície corpórea do paciente.

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