Anais da Academia Brasileira de Ciências (Sep 2006)

Petrography of gypsum-bearing facies of the Codó Formation (Late Aptian), Northern Brazil

  • Jackson D.S. Paz,
  • Dilce F. Rossetti

DOI
https://doi.org/10.1590/S0001-37652006000300014
Journal volume & issue
Vol. 78, no. 3
pp. 557 – 572

Abstract

Read online

An original and detailed study focusing the petrography of evaporites from the Late Aptian deposits exposed in the eastern and southern São Luís-Grajaú Basin is presented herein, with the attempt of distinguishing between primary and secondary evaporites, and reconstructing their post-depositional evolution. Seven evaporites phases were recognized: 1. chevron gypsum; 2. nodular to lensoidal gypsum or anhydrite; 3. fibrous to acicular gypsum; 4. mosaic gypsum; 5. brecciated gypsum or gypsarenite; 6. pseudo-nodular anhydrite or gypsum; and 7. rosettes of gypsum. The three first phases of gypsum display petrographic characteristics that conform to a primary nature. The fibrous to acicular and mosaic gypsum were formed by replacement of primary gypsum, but their origin took place during the eodiagenesis, still under influence of the depositional setting. These gypsum morphologies are closely related to the laminated evaporites, serving to demonstrate that their formation was related to replacements that did not affect the primary sedimentary structures. The pseudo-nodular anhydrite or gypsum seems to have originated by mobilization of sulfate-rich fluids during burial, probably related to halokinesis. The rosettes of gypsum, which intercept all the other gypsum varieties, represent the latest phase of evaporite formation in the study area, resulting from either intrastratal waters or surface waters during weathering.Neste trabalho, é apresentado um estudo original e detalhado enfocando os aspectos petrográficos dos evaporitos de depósitos aptianos superiores expostos no sul e leste da Bacia de São Luís-Grajaú. O objetivo é o estabelecimento de critérios que permitam distinguir entre evaporitos primários e secundários, além da reconstrução de sua evolução pós-deposicional. Sete fases de evaporitos foram reconhecidas: 1. gipsita em chevron; 2. gipsita ou anidrita nodular a lenticular; 3. gipsita fibrosa a acicular; 4. gipsita em mosaico; 5. gipsita brechada a gipsarenito; 6. anidrita ou gipsita pseudo-nodular; e 7. gipsita em rosetas. As três primeiras fases apresentam características petrográficas condizentes com origem primária. Agipsita fibrosa a acicular e a gipsita em mosaico foramformadas por substituições de gipsita primária, com origem provável nos estágios iniciais da diagenêse, portanto ainda sob influência do ambiente deposicional. Estas morfologias de gipsita estão relacionadas com a fáciesde evaporito laminado, tendo sido formadas por substituição, porém sem afetar a estruturação primária. A gipsita ou anidrita pseudo-nodular originou-se pela mobilização de soluções sulfatadas durante ou após soterramento, provavelmente associada à halocinese. A gipsita em rosetas, que intercepta todas as outras variedades de gipsita, representa o ultimo estágio de formação de evaporitos na área de estudo, tendo resultado de soluções intraestratais ou de águas superficiais durante intemperismo.

Keywords