Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Jun 2014)

Influência do aquecimento artificial de ovos de matrizes pesadas sobre o rendimento de incubação

  • P.M.M. Mendes,
  • N.C. Baião,
  • L.J.C. Lara,
  • V.M. Barbosa,
  • J.S.R. Rocha,
  • M.A. Pompeu,
  • J.V.M.D.S.P. Batista,
  • W.L.D.S. Clímaco

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-41626378
Journal volume & issue
Vol. 66, no. 3
pp. 919 – 926

Abstract

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O desenvolvimento embrionário nas aves tem início antes mesmo da postura. A variabilidade do estágio de desenvolvimento embrionário no momento da oviposição é conhecida e influencia a taxa de eclosão, uma vez que estágios muito avançados ou muito precoces são prejudiciais por tornarem os embriões mais sensíveis ao estresse do armazenamento. O aquecimento de ovos férteis no período entre a postura e o armazenamento vem sendo estudado como forma de reduzir os efeitos negativos do armazenamento sobre o rendimento de incubação por permitir que os embriões progridam até um estágio em que são mais aptos a suportar o estresse do armazenamento. Este experimento teve como objetivo avaliar os efeitos do aquecimento artificial de ovos de matrizes pesadas no período entre a coleta e o armazenamento sobre o rendimento de incubação e o peso do pinto ao nascimento. Foram utilizados 5.760 ovos de matrizes pesadas Cobb(r) com 57 semanas de idade. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, constituído por quatro tratamentos definidos com base no tempo de aquecimento dos ovos (zero, três, seis e nove horas). O aquecimento foi feito em câmara de fumigação a 30°C, e os ovos foram armazenados por três dias. O aquecimento artificial no período entre a coleta e o armazenamento não influenciou a eclodibilidade, a mortalidade embrionária e o peso do pinto ao nascimento, tendo sido, nessas circunstâncias, uma prática injustificada.

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