Revista Uningá (Mar 2012)

Reabsorção radicular externa com uso de aparelho Ortodôntico

  • SAMUEL WRZESINSKI,
  • KARINA MARIA SALVATORE FREITAS,
  • FABRÍCIO PINELLI VALARELLI,
  • RODRIGO HERMONT CANÇADO,
  • RICARDO CÉSAR GOBBI DE OLIVEIRA,
  • RENATA CRISTINA GOBBI DE OLIVEIRA,
  • LUIZ FERNANDO LOLLI

Journal volume & issue
Vol. 31, no. 1

Abstract

Read online

Este trabalho teve como objetivo avaliar a relação da reabsorção radicular externa com pacientes tratados ortodonticamente. Com os dados obtidos, observou-se que as reabsorções radiculares externas apresentam magnitude variável, e imprevisível e se trata de um problema multifatorial envolvendo variáveis anatômicas, fisiológicas e genéticas, na maioria das vezes é ligada ao uso de aparelhos ortodônticos fixos. Esta reabsorção que ocorre regularmente em pacientes usuários de aparelhos ortodônticos não chega a comprometer a função do dente e nem a longevidade dos dentes envolvidos. A reabsorção radicular pode ser considerada tanto um evento fisiológico, envolvendo a esfoliação dos dentes decíduos, como patológico, ao resultar de injuria traumática ou irritação do ligamento periodontal e/ou do tecido pulpar de dentes permanentes. Os dentes mais susceptíveis à reabsorção radicular são os incisivos centrais superiores, seguidos dos incisivos inferiores e os primeiros molares inferiores. Isto provavelmente é devido à extensão da movimentação ortodôntico nestes dentes ser geralmente maior que no restante da dentição. Pelo fato da reabsorção radicular ser imprevisível e depender de múltiplos fatores, é de primordial importância executar um diagnóstico cuidadoso e criterioso através de anamnese, exames radiográficos periapicais, para que seja planejada uma mecanoterapia racional.