Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Aug 2010)

Carbamazepine does not alter the intrinsic cardiac function in rats with epilepsy Carbamazepina não altera o funcionamento cardíaco intrínseco em ratos com epilepsia

  • Diego B Colugnati,
  • Ricardo M Arida,
  • Roberta M Cysneiros,
  • Vera C Terra,
  • Eliza Y.F Sonoda,
  • Aline P Pansani,
  • Carla A Scorza,
  • Esper A Cavalheiro,
  • Fulvio A Scorza

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-282X2010000400018
Journal volume & issue
Vol. 68, no. 4
pp. 573 – 578

Abstract

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Among the causes for sudden unexpected death (SUDEP) in epilepsy, the effects of antiepileptic drugs on the heart have been poorly explored. Based on this, the aim of our study was to evaluate the heart rate (in vivo and isolated ex vivo) and ventricular pressure (isolated ex vivo) of rats with and without epilepsy treated with carbamazepine. Four groups of adult, male Wistar rats (200-250 g) were studied: [A] control rats (n=8), received neither pilocarpine nor carbamazepine [B] carbamazepine-treated rats (n=8), received a daily dose of 120 mg/Kg, i.p. of carbamazepine for two weeks; [C] rats with epilepsy that received just saline solution (n=8); [D] rats with epilepsy that received a daily dose of 120 mg/Kg, i.p. of carbamazepine for two weeks (n=8). Our results showed significant increase in heart rate in animals with epilepsy (with and without the use of carbamazepine) when compared to the control groups in vivo. In contrast, we did not find differences during isolated ex vivo experiments comparing animals with and without epilepsy and despite the use of carbamazepine. Our results suggest that, in isolation, carbamazepine may not be a potential risk factor for sudden unexpected death in epilepsy.Entre as causas de morte súbita em epilepsia (SUDEPE), os efeitos das drogas antiepilépticas no coração têm sido pobremente explorados. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a frequência cardíaca (in vivo e de forma isolada ex vivo) e a pressão ventricular (de forma isolada ex vivo) de ratos com e sem epilepsia tratados com carbamazepina. Quatro grupos de ratos Wistar machos adultos (peso 200 a 250 g) foram estudados: [A] ratos controle (n=8), não receberam pilocarpina ou carbamazepina; [B] ratos tratados com carbamazepina (n=8), receberam dose diária de carbamazepina de 120 mg/kg intraperitoneal, durante duas semanas (n=8); [C] ratos com epilepsia que receberam solução salina; [D] ratos com epilepsia que receberam dose diária de carbamazepina de 120 mg/kg intraperitoneal durante duas semanas. Nossos resultados evidenciaram uma diferença estatisticamente significativa na média da freqüência cardíaca in vivo entre os animais com epilepsia (com e sem o uso de carbamazepina) quando comparados aos grupos controles in vivo. Em contraste, não observamos diferenças estatísticas nos experimentos ex vivo quando comparados os animais com ou sem epilepsia, a despeito do uso da carbamazepina. Nossos resultados sugerem que, de forma isolada, a carbamazepina pode não ser um fator de risco potencial para a ocorrência de morte súbita em epilepsia.

Keywords