Cadernos de Linguística (Mar 2021)
Heterogeneidade e homogeneidade nas línguas
Abstract
O artigo apresenta o contexto do surgimento e do desenvolvimento da teoria das múltiplas gramáticas (ROEPER, 1999, 2016; AMARAL & ROEPER, 2004, 2014; ABOH, 2015, 2020; KENEDY, 2016, 2018) como um esforço em trazer a realidade heterogênea das línguas naturais para a caracterização gerativista da competência linguística de um falante. Discute o trabalho de Souza (2019) e argumenta que a articulação entre orações em sentenças do português brasileiro representa uma variabilidade relativa ao desempenho linguístico – a saber, a memória de trabalho – e, assim, não encerra um caso de múltiplas gramáticas.
Keywords