Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Apr 2011)
Influence of gender on the vestibular evoked myogenic potential Influência do gênero no potencial miogênico evocado vestibular
Abstract
There is no consensus on the relevance of factors that influence gender differences in the behavior of muscles. Some studies have reported a relationship between muscle tension and amplitude of the vestibular evoked myogenic potential; others, that results depend on which muscles are studied or on how much load is applied. AIMS: This study aims to compare vestibular evoked myogenic potential parameters between genders in young individuals. METHODS: Eighty young adults were selected - 40 men and 40 women. Stimuli were averaged tone-bursts at 500 Hz, 90 dBHL intensity, and a 10-1000 Hz bandpass filter with amplification of 10-25 microvolts per division. The recordings were made in 80 ms windows. STUDY TYPE: An experimental and prospective study. RESULTS: No significant gender differences were found in wave latency - p = 0.19 and p = 0.50 for waves P13 and N23, respectively. No differences were found in amplitude values - p = 0.28 p = 0.40 for waves P13 and N23, respectively. CONCLUSION: There were no gender differences in latency and amplitude factors; the sternocleidomastoid muscle strain was monitored during the examination.Não existe consenso sobre a relevância dos fatores que influenciam as diferenças entre gêneros no comportamento dos músculos. Alguns estudos relatam existir uma relação entre tensão muscular e amplitude do potencial miogênico evocado vestibular, outros apenas que os resultados dependem dos músculos estudados ou do aumento da carga imposta. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo comparar os parâmetros do potencial miogênico evocado vestibular, entre os gêneros, em indivíduos jovens. MATERIAL E MÉTODO: Selecionaram-se 80 adultos jovens, sendo 40 homens e 40 mulheres. Foram promediados estímulos tone burts na frequência de 500Hz, na intensidade de 90 dBNA, utilizando-se um filtro passa banda de 10 a 1000 Hz, com amplificação de 10 a 25 microvolts por divisão. Os registros foram realizados em janelas de 80 ms. FORMA DE ESTUDO: experimental e prospectivo. RESULTADOS: Ao comparar os achados em função do gênero, não se constatou diferenças expressivas em relação à latência das ondas, p =0,19 e p =0,50, para as ondas P13 e N23, respectivamente, nem em relação ao valor de amplitude, p =0,28 p =0,40, para as ondas P13 e N23, respectivamente. CONCLUSÃO: Não houve diferença entre os gêneros quanto aos fatores latência e amplitude por haver um monitoramento da tensão do músculo esternocleidomastoideo durante o exame.
Keywords