Acta Scientiarum: Agronomy (May 2008)

Estudo sobre a polinização do quiabeiro, <em>Abelmoschus esculentus</em> (L.) Moench

  • Darclet Teresinha Malerbo-Souza,
  • Vagner de Alencar Arnaut de Toledo,
  • Andreza Cristine Stuchi,
  • Jussara de Oliveira Arnaut de Toledo

DOI
https://doi.org/10.4025/actasciagron.v23i0.2593
Journal volume & issue
Vol. 23

Abstract

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Este experimento foi conduzido no município de Ituverava, Estado de São Paulo para estudar a freqüência, tipo de coleta (néctar ou pólen) dos insetos e horário de abertura e fechamento das flores em uma cultura de quiabo, Abelmoschus esculentus (Malvaceae) var Chifre-de-veado, bem como o efeito dessas visitas na produção de frutos. Para isso, foram realizadas observações dos insetos no decorrer do dia (das 7h00 às 18h00); marcados os botões florais, com acompanhamento de seu desenvolvimento. Para se observar a taxa de frutificação, 10 botões florais foram protegidos com sacos de papel e comparados à mesma quantidade de botões florais mantidos desprotegidos, com livre acesso dos insetos. As flores do quiabeiro iniciaram sua abertura entre 9h40min e 10h00 e seu fechamento entre 14h45min e 15h20min, do mesmo dia, quando começavam a murchar. Os únicos insetos observados na cultura coletando néctar foram Hymenoptera (Melípona sp.) e Lepidoptera. Para a coleta de pólen, os insetos mais freqüentes foram Thysanoptera, Formicidae, Coleoptera, Hymenoptera (Melípona sp. e Apis mellifera). A cultura apresentou 100% de autofecundação, não necessitando da presença de agentes polinizadores para produzir frutos. Entretanto, flores visitadas por insetos apresentaram frutos mais pesados, mais largos e mais longos

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