Brazilian Journal of Psychiatry (Mar 2006)
Hypericum perforatum versus fluoxetine in the treatment of mild to moderate depression: a randomized double-blind trial in a Brazilian sample Hypericum perforatum versus fluoxetina no tratamento da depressão leve a moderada: estudo duplo-cego randomizado em uma amostra brasileira
Abstract
OBJETIVE: Hypericum perforatum has demonstrated antidepressant efficacy when compared to placebo, but comparisons with other antidepressants remain controversial. We assessed the efficacy and safety of Hypericum perforatum in comparison with fluoxetine, in a 8-week double-blind trial in patients with mild to moderate depression. METHOD: Seventy-two outpatients were randomly assigned to receive Hypericum perforatum 900 mg/day, fluoxetine 20 mg/day or placebo. Efficacy measures included the HAM-D21 scale, the Montgomery-Åsberg Rating Scale, and the Clinical Global Impression. Safety was assessed with the UKU Side Effect Rating Scale. RESULTS: Intention-to-treat analysis showed no differences between the mean scores of the three groups. In the analyses of observed cases, patients receiving Hypericum perforatum had the lowest remission rates (12%, p = 0.016) compared to fluoxetine (34.6%) and placebo (45%). CONCLUSIONS: Hypericum perforatum was less efficacious than both fluoxetine and placebo. Both drugs were safe and well-tolerated. Larger trials are needed for definite conclusions.OBJETIVO: Hypericum perforatum demonstrou eficácia antidepressiva em comparação ao placebo, mas comparações com outros antidepressivos permanecem controversas. Avaliamos a eficácia e a tolerabilidade do Hypericum perforatum em comparação com fluoxetina e placebo, em um estudo duplo-cego de oito semanas em pacientes com depressão leve a moderada. MÉTODO: Setenta e dois pacientes ambulatoriais receberam aleatoriamente doses fixas de Hypericum perforatum 900 mg/dia, fluoxetina 20 mg/dia ou placebo. Medidas de eficácia incluíram a HAM-D21, Escala de Montgomery-Asberg e Impressão Clínica Global. A segurança foi avaliada por meio da Escala UKU de Efeitos Colaterais. RESULTADOS: A análise por intenção de tratar não demonstrou diferenças entre os três grupos. Na análise por casos observados, os pacientes que receberam Hypericum perforatum tiveram as menores taxas de remissão (12%, p = 0,016), em comparação à fluoxetina (34,6%) e ao placebo (45%). CONCLUSÕES: Hypericum perforatum foi menos eficaz que fluoxetina e placebo. Ambas as drogas foram seguras e bem toleradas. Estudos conclusivos com uma maior amostra são necessários.
Keywords