Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science (Jan 1998)

Morte embrionária precoce em éguas: aspectos clínicos e hormonais

  • Frederico Ozanam Papa,
  • Maria Denise Lopes,
  • Marco Antonio Alvarenga,
  • Cezinande de Meira,
  • Maria Cecília Rui Luvizotto,
  • Hélio Langoni,
  • Erley Felix Ribeiro,
  • Antonio Esteves Azedo,
  • Antonio Carlos de Miranda Bomfim

DOI
https://doi.org/10.1590/S1413-95961998000400005
Journal volume & issue
Vol. 35, no. 4

Abstract

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O presente estudo objetivou diagnosticar as causas da morte embrionária precoce em 128 éguas. Amostras de soro foram coletadas nos dias 4, 7, 10, 13, 16, 19, 21 e 30 após ovulação, para dosagens hormonais e mensurações do corpo lúteo. O diâmetro e as características da vesícula embrionária foram avaliados, através da ultra-sonografia, a partir do 12º dia pós-ovulação. Das 128 éguas estudadas, 17 (13.28%) apresentaram morte embrionária. O diâmetro do corpo lúteo, bem como as concentrações plasmáticas de progesterona, foi semelhante nos grupos que apresentaram morte embrionária e nos que mantiveram a gestação. Os níveis de estrogeno plasmático foram mais elevados no grupo das fêmeas que mantiveram a gestação. Os exames citológicos, microbiológicos e histopatológicos revelaram que a maioria das éguas com diagnóstico de morte embrionária eram portadoras de endometrites.

Keywords