Jornal Vascular Brasileiro (Jan 2022)

Tratamento endovascular com endoprótese aórtica para aneurisma de artéria subclávia secundário à fístula arteriovenosa axilo-axilar traumática tardia

  • Vinicius Tadeu Ramos da Silva Grillo,
  • Rodrigo Gibin Jaldin,
  • Felipe Damascena Rosa,
  • Mariana Thais Silva Secondo,
  • Rafael Elias Farres Pimenta,
  • Matheus Bertanha,
  • Marcone Lima Sobreira,
  • Winston Bonetti Yoshida

DOI
https://doi.org/10.1590/1677-5449.210016
Journal volume & issue
Vol. 20

Abstract

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Resumo As fístulas arteriovenosas (FAVs) traumáticas envolvendo os vasos axilares e subclávios são incomuns e correspondem de 5 a 10% de todos os traumas arteriais. A anatomia complexa dessa região torna desafiador o tratamento desse segmento. Neste desafio terapêutico, descrevemos o caso de um homem de 73 anos, encaminhado por edema progressivo e úlcera no membro superior direito, com história pregressa de ferimento por arma de fogo na região infraclavicular direita há cerca de 50 anos. Foi realizada angiotomografia e identificou-se FAV axilo-axilar associada à tortuosidade e dilatação aneurismática de artéria subclávia a jusante. O paciente foi submetido à intervenção endovascular com endoprótese cônica (monoilíaca) 26 × 14 × 90 mm Braile® na artéria subclávia aneurismática, posterior à saída da artéria vertebral direita, e endoprótese monoilíaca 16 × 16 × 95 mm Excluder® com sobreposição na primeira prótese, apresentando resultado satisfatório. Portanto, descreve-se a possibilidade de utilização de endoprótese aórtica em situação incomum e de exceção, com sucesso.

Keywords