Floresta e Ambiente (Feb 2024)

A INDÚSTRIA DE BASE FLORESTAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

  • Wilson Ferreira de Mendonça Filho,
  • Delson Luiz Martins Queiroz

Journal volume & issue
Vol. 3
pp. 141 – 150

Abstract

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RESUMO A Indústria de Base Florestal no Estado do Rio de Janeiro pode ser considerada como inexpressiva em relação a outros estados. Não só em relação à produção de madeira serrada, produção de móveis, produção de celulose mas também na produção de papel e papelão. Esta situação é demostrada, como por exemplo, pela produção de madeira serrada e laminados que, coforme dados disponíveis, apesar de ter em 1981 capacidade instalada de mais de 600 mil metros cúbicos, produziu menos da metade de seu potencial. A produção de celulose apresenta quadro mais crítico ainda. Somente uma fábrica encontrava-se instalada em 1992 e com uma característica peculiar: não utilizava madeira em seu processo produtivo. A produção de móveis foi de aproximadamente 94 000 metros cúbicos, conforme estimativa do ano de 1980. A produção de papel e papelão tem coma maiores produtos os papéis de embalagem e sanitário representando mais de 60% do total produzido, que em 1991 foi de 206 mil toneladas. No Estado do Rio de Janeiro, os principais responsáveis pelo consumo industrial de material lenhoso para fins energéticos são a indústria siderúrgica e o setor de cerâmica vermelha. Destas atividades podemos destacar a produção de ferro gusa que em 1992 alcançou mais de 600 mil toneladas produzidas. O valor da produção da indústria de base florestal representou, no ano de 1985, para a produção total fluminense, cerca de 2,3%