Revista Brasileira de Fruticultura (Mar 2014)

Composição química, compostos bioativos e dissimilaridade genética entre cultivares de amoreira (Rubus spp.) cultivadas no Sul de Minas Gerais

  • Mayara Neves Santos Guedes,
  • Luana Aparecida Castilho Maro,
  • Celeste Maria Patto de Abreu,
  • Rafael Pio,
  • Leonardo Silva Patto

DOI
https://doi.org/10.1590/0100-2945-230/13
Journal volume & issue
Vol. 36, no. 1
pp. 206 – 213

Abstract

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Frutos das cultivares Arapaho, Brazos, Caingangue, Cherokee, Choctaw, Comanche, Ébano, Guarani, Tupy e Xavante, e uma espécie de amoreira-vermelha (Rubus rosifolius Smith) foram avaliados quanto à composição química. Avaliou-se também a variação genética entre as cultivares de amoreira-preta e a espécie de amoreira-vermelha. Os resultados demonstraram variações na composição química dos frutos estudados. A amora- vermelha apresentou menor teor de umidade e maiores valores para os componentes cinzas, açúcares totais, açúcares redutores, açúcares näo redutores, pectina total, pectina solúvel, fenóis, flavonoides, licopeno, β-caroteno e vitamina A. Os teores de umidade e antocianinas, a porcentagem de solubilização e a atividade antioxidante foram maiores nos frutos da cultivar Ébano. Verificou-se que os frutos da amoreira-vermelha e da cultivar Ébano apresentaram o maior grau de divergência genética para as variáveis analisadas. Isto indica a possibilidade de uso das mesmas em programas de melhoramento que visem à melhoria da composição química.

Keywords