UNINGÁ Review (Oct 2015)
RELAÇÃO ENTRE OS SINAIS E SINTOMAS DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL E SUA ASSOCIAÇÃO COM AS VARIÁVEIS PSICOSSOCIAIS
Abstract
Estudo transversal populacional da Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (DTM e DOF) e correlações na Cidade de Maringá-Paraná-Brasil. Métodos: Os Eixos I (questões 0 a 7) e II do Critério de Diagnóstico para Pesquisa das Desordens Temporomandibulares (RDC/DTM) e o Questionário de Avaliação do Sono (SAQ) foram utilizados para avaliação de dor, sono, depressão e somatização. A amostra populacional foi de 568 pessoas com idade entre 20 e 65 anos, usuárias do Sistema de Saúde Público. Processamento e análise dos dados: após aplicação dos questionários, estes foram tabulados em planilhas do Pacote Microsoft Excel 2010. A análise será disposta em tabelas de frequências simples, através de tabelas para melhor visualização dos resultados. Resultados: A amostra fina (n= 568) constitui-se de predominantemente de mulheres (77,5%), com idade entre 30 e 39 anos e maior números de casados (49.6%). A maioria de etnia caucasiana (67,8%) e ensino superior completo (46,7%). A Classificação do Grau da Dor Crônica (GDC) demonstrou que a maioria apresentava-se sem dor ou com baixa intensidade de do (50,9%) sem limitação de atividades diárias pela dor (Grau 0 e I); contudo, (35%) dos participantes apresentavam alta intensidade de dor sem limitação das atividade diárias (Grau II), (14%) apresentavam limitação severa e moderada de atividades diárias em virtude da dor (Graus III e IV). Um baixo escore global de sono, depressão e somatização, e uma baixa correlação positiva com entre estas variáveis psicossociais e a Intensidade Característica da Dor (ICD) foi encontrada. Conclusão: Uma importante parcela da população brasileira apresenta necessidade de tratamento de DTM e DOF e o tratamento requer tratamento multifatorial. Pacientes com DTM que apresentam depressão maior somatização da dor.