Ciência Animal Brasileira (Mar 2020)

Composição química e degradação ruminal do feno de pindoba de babaçu amonizado em duas alturas

  • Bruno Spindola Garcez,
  • Arnaud Azevedo Alves,
  • Miguel Arcanjo Moreira Filho,
  • Francisca Débora da Silva Ferreira,
  • Ernando de Oliveira Macedo,
  • Isak Samir de Sousa Lima

Journal volume & issue
Vol. 21

Abstract

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Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a composição química e a degradação in situ do feno de pindoba de babaçu submetido à amonização com três doses de ureia na matéria seca (MS) (2, 4 e 6%) nas alturas de 0 – 1,5 e 1,6 – 3,0 metros. Para avaliação da degradação, pesou-se 4 g de amostra em sacos de náilon, incubados no rúmen de dois bovinos fistulados, nos tempos 6, 24 e 72 h com 5 repetições por tratamento. A amonização com ureia elevou (P<0,05) os teores de proteína bruta (PB) do feno de pindoba de babaçu, porém não influenciou os teores de fibra em detergente neutro (FDNcp) e ácido (FDAcp) livres de nitrogênio, com aumento dessas frações quanto mais alta a forrageira. A degradação potencial da MS foi elevada, com destaque para o tratamento com 4% na MS e altura de 0 – 1,5m (28,45%). A amonização reduziu o tempo de colonização (lag) da FDN (00 h 48 min para altura de 0 – 1,5m) e elevou a fração degradável (Bp). O feno de pindoba de babaçu apresenta melhor degradação potencial e efetiva da MS, PB e FDN quando obtido em altura até 1,5 m e submetido à amonização com doses acima de 4% de ureia, sendo indicados essa altura e esse nível de alcalinização para se obter um feno de melhor qualidade.Palavras-chave: amonização, degradabilidade in situ, Orbignya sp.