Brazilian Oral Research (Sep 2005)
Increase of condylar displacement between centric relation and maximal habitual intercuspation after occlusal splint therapy Aumento do deslocamento condilar entre relação central e máxima intercuspidação habitual após terapia com placa oclusal
Abstract
The present study assessed condylar displacement between initial maximal habitual intercuspation (MHI) and centric relation (CR), recorded after using a deprogramming occlusal splint for an average period of 7.8 ± 2.1 months prior to any orthodontic treatment. The sample consisted of 22 subjects, 11 male and 11 female, with an average age of 14.2 ± 1.4 years, with Class II malocclusion² and with no apparent signs or symptoms of temporomandibular dysfunction (TMD). Condylar displacement was measured using a Panadent axis position indicator in decimal fractions of a millimeter. The original mean vertical displacements and the corresponding standard deviations were 4.24 ± 2.53 mm and 3.86 ± 2.72 mm, respectively, for the right and left sides. Because a significant negative correlation was observed between original condylar displacements and age factors, the displacement values were statistically adjusted to 2.74 ± 2.00 mm and 2.44 ± 1.93 mm. On the horizontal plane, the mean displacements measured were -0.72 ± 1.53 mm on the right side and -0.51 ± 1.98 mm on the left. The mean displacement on the transversal plane was 0.03 ± 0.87 mm. A comparison between these values and those observed in non-deprogrammed groups, as well as those published in the related literature, indicates that use of occlusal splints results in greater mean condylar displacement values, especially vertically, between CR and MHI positions, which contributed to a more accurate orthodontic diagnosis.O presente estudo avaliou os deslocamentos condilares entre a máxima intercuspidação habitual (MIH) inicial e a relação central (RC), registrada após o uso de placa oclusal desprogramadora por período médio de 7,8 ± 2,1 meses antes do tratamento ortodôntico. A amostra consistiu de 22 indivíduos, 11 do gênero masculino e 11 do feminino, com média de idade de 14,2 ± 1,4 anos, com maloclusão de Classe II², sem sinais e sintomas aparentes de disfunção temporomandibular (DTM). Os deslocamentos condilares foram medidos com aproximação de décimos de milímetro, por meio do indicador de posição axial Panadent. As médias originais dos deslocamentos verticais dos lados direito e esquerdo e correspondentes desvios padrões mediram 4,24 ± 2,53 e 3,86 ± 2,72 mm, respectivamente. Devido à correlação negativa significante observada entre esses deslocamentos e os fatores relativos à idade da amostra, os mesmos foram corrigidos estatisticamente para 2,74 ± 2,00 e 2,44 ± 1,93 mm. No plano horizontal, os deslocamentos médios foram de -0,72 ± 1,53 mm no lado direito e -0,51 ± 1,98 no esquerdo. A média no plano transversal foi de 0,03 ± 0,87 mm. A comparação destes valores com aqueles observados em grupos não desprogramados e publicados na literatura indica que o uso das referidas placas resulta em deslocamentos condilares médios maiores, especialmente no sentido vertical, entre as posições de RC e de MIH, o que contribuiu para um diagnóstico ortodôntico mais preciso.
Keywords