Revista de Saúde Pública (Dec 2010)
Symphysis-fundal height curve in the diagnosis of fetal growth deviations Curva de altura uterina por edad de gestación y diagnóstico de desvíos del crecimiento fetal Curva de altura uterina por idade gestacional e diagnóstico de desvios do crescimento fetal
Abstract
OBJECTIVE: To validate a new symphysis-fundal curve for screening fetal growth deviations and to compare its performance with the standard curve adopted by the Brazilian Ministry of Health. METHODS: Observational study including a total of 753 low-risk pregnant women with gestational age above 27 weeks between March to October 2006 in the city of João Pessoa, Northeastern Brazil. Symphisys-fundal was measured using a standard technique recommended by the Brazilian Ministry of Health. Estimated fetal weight assessed through ultrasound using the Brazilian fetal weight chart for gestational age was the gold standard. A subsample of 122 women with neonatal weight measurements was taken up to seven days after estimated fetal weight measurements and symphisys-fundal classification was compared with Lubchenco growth reference curve as gold standard. Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated. The McNemar χ2 test was used for comparing sensitivity of both symphisys-fundal curves studied. RESULTS: The sensitivity of the new curve for detecting small for gestational age fetuses was 51.6% while that of the Brazilian Ministry of Health reference curve was significantly lower (12.5%). In the subsample using neonatal weight as gold standard, the sensitivity of the new reference curve was 85.7% while that of the Brazilian Ministry of Health was 42.9% for detecting small for gestational age. CONCLUSIONS: The diagnostic performance of the new curve for detecting small for gestational age fetuses was significantly higher than that of the Brazilian Ministry of Health reference curve.OBJETIVO: Validar la curva de referencia de altura uterina por edad de gestación para el rastreo de desvíos del crecimiento fetal y comparar su performance con la curva estándar adoptada por el Ministerio de la Salud de Brasil. MÉTODOS: Estudio observacional que envolvió 753 gestantes de bajo riesgo de Joao Pessoa, Noreste de Brasil, entre marzo y octubre de 2006, con edad de gestación por encima de 27 semanas. La altura uterina fue medida de acuerdo con técnica recomendada por el Ministerio de la Salud. El patrón-oro fue el peso fetal, estimado por el ultrasonido con base en la curva de referencia brasilera por edad de gestación. Una sub-muestra de 122 casos con pesos neonatales obtenidos hasta siete días después de la estimación del peso fetal, la clasificación de la altura uterina fue comparada con la curva de Lubchenco como estándar-oro. La sensibilidad, la especificidad y los valores predictivos positivo y negativo fueron calculados. Para comparar el desempeño de la sensibilidad entre ambas curvas de altura uterina, se utilizó la prueba chi-cuadrado de McNemar. RESULTADOS: La sensibilidad de la nueva curva para la detección de fetos pequeños para la edad de gestación fue de 51,6%, mientras que la curva del patrón-oro fue significativamente menor (12,5%). En la sub-muestra que tuvo el peso neonatal como estándar-oro, la sensibilidad de la nueva curva de referencia fue de 87,7%, mientras que la del Ministerio de la Salud exhibió 42,9% de sensibilidad para la detección de fetos pequeños para la edad de gestación. CONCLUSIONES: La capacidad diagnóstica de la nueva curva de referencia para detectar fetos pequeños para la edad de gestación fue significativamente mejor que la curva recomendada por el Ministerio de la Salud.OBJETIVO: Validar curva de referência de altura uterina por idade gestacional para o rastreamento de desvios do crescimento fetal e comparar sua performance com a curva-padrão adotada pelo Ministério da Saúde do Brasil. MÉTODOS: Estudo observacional que envolveu 753 gestantes de baixo risco de João Pessoa, PB, entre março e outubro de 2006, com idade gestacional acima de 27 semanas. A altura uterina foi medida de acordo com técnica preconizada pelo Ministério da Saúde. O padrão-ouro foi o peso fetal, estimado pelo ultrassom com base na curva de referência brasileira por idade gestacional. Uma subamostra de 122 casos com pesos neonatais obtidos até sete dias depois da estimativa do peso fetal, a classificação da altura uterina foi comparada com a curva de Lubchenco como padrão-ouro. A sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo e negativo foram calculados. Para comparar o desempenho da sensibilidade entre ambas as curvas de altura uterina, utilizou-se o teste χ2 de McNemar. RESULTADOS: A sensibilidade da nova curva para a detecção de fetos pequenos para a idade gestacional foi de 51,6%, enquanto a da curva do padrão-ouro foi significativamente menor (12,5%). Na subamostra que teve o peso neonatal como padrão-ouro, a sensibilidade da nova curva de referência foi de 85,7%, enquanto a do Ministério da Saúde exibiu 42,9% de sensibilidade para a detecção de fetos pequenos para a idade gestacional. CONCLUSÕES: A capacidade diagnóstica da nova curva de referência para detectar fetos pequenos para a idade gestacional foi significativamente melhor do que a da curva recomendada pelo Ministério da Saúde.