Brazilian Journal of Infectious Diseases (Oct 2024)

EP-272 - O ENSINO DE INFECTOLOGIA POR MEIO DE METODOLOGIAS LÚDICAS PARA CRIANÇAS DE UMA ESCOLA NO INTERIOR DE SÃO PAULO

  • Gabriele Justino Paniago,
  • Raphael Landmann Villaverde,
  • Elton Luiz de Almeida Filho,
  • Lorena Marins Alvarenga,
  • Gabriel de Godoy Artiga,
  • Douglas Nascimento da Silva,
  • Bruna Negrepontis Priuli,
  • Victor Ramos Pap,
  • Rosana Maria Barreto Colichi,
  • Sebastião Pires Ferreira

Journal volume & issue
Vol. 28
p. 104180

Abstract

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Introdução: As atividades lúdicas são meios de apoio do ensino-aprendizagem, sendo uma ferramenta de transmitir conhecimento de forma divertida, além de captar a atenção dos alunos do ensino fundamental. Assim, o estudante assimila significados já presentes em seu ambiente de aprendizado ao conhecimento trazido pela atividade proposta e, ao fazê-lo, também é capaz de compartilhá-los com seu círculo social. Além disso, o brincar melhora a cognição e faz com que os alunos tenham uma retenção melhor. Objetivo: Ensinar temas relacionados à área de Infectologia através de atividades lúdicas em uma escola municipal no interior de São Paulo. Método: Trata-se de um projeto de extensão que realizou várias atividades lúdicas. Com o tema “vacinação”, utilizamos a atividade lúdica “Fato ou Fake” que estimulou os alunos a trazer as concepções prévias sobre o tema e, através da brincadeira, corrigimos o conhecimento. Para o tema “dengue”, utilizamos o jogo da memória e palavras cruzadas. Através desses jogos, os alunos reconheceram a forma de transmissão e locais de armazenamento dos ovos e larvas do Aedes, bem como informações gerais sobre a doença; pintaram ainda mosquitos com tinta guache, reconhecendo o vetor. Resultados: Observou-se um maior envolvimento dos alunos como contribuidores na propagação dos assuntos abordados. As atividades provaram ser uma estratégia eficaz tanto para captar a atenção das crianças e promover a internalização de comportamentos responsáveis, quanto para a promoção do engajamento, do pensamento crítico, da diversão e do interesse pelo conhecimento, contribuindo, assim, na construção da aprendizagem significativa sobre as temáticas abordadas. Conclusão: A implementação de atividades lúdicas na educação em saúde com abordagens interativas e envolventes, capacitam alunos a serem agentes ativos na promoção da saúde na comunidade. Isso reforça a importância das metodologias participativas na educação, incentivando um diálogo construtivo e transformando os participantes em disseminadores de conhecimento e de atitudes conscientes sobre a área da Infectologia.