Revista Contexto & Saúde (Dec 2019)

CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSAS USUÁRIAS DAS ACADEMIAS DA TERCEIRA IDADE E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO

  • Daniel Vicentini Oliveira,
  • Paolo Marcello Cunha,
  • Gabriel Lucas Morais Freire,
  • José Roberto Andrade do Nascimento Júnior,
  • Sônia Maria Marques Gomes Bertolini

DOI
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2019.37.142-148
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 37

Abstract

Read online

O objetivo desse presente estudo foi de analisar a capacidade funcional e qualidade de vida de mulheres idosas que praticavam exercícios nas Academias da terceira idade (ATI) e idosas não praticantes de nenhum tipo de exercício e analisar a correlação dos parâmetros da capacidade funcional e qualidade de vida desses sujeitos. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 80 idosas. A amostra foi dividida em grupo não praticante de exercício físico (G1) e usurário da ATI (G2). Foi utilizado um questionário sociodemográfico e de saúde, o WHOQOL-BREF e o WHOQOL-OLD. A capacidade funcional foi avaliada por meio dos testes do Protocolo de Avaliação Funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade (GDLAM). A análise dos dados foi feita por meio dos testes Kolmogorov-Smirnov, Qui-quadrado de Pearson (X2) e correlação de Spearman. Considerou-se um nível de significância de p<0,05. As idosas do G2 apresentaram maior escore na faceta de qualidade de vida de Participação Social (p = 0,004). As idosas do G2 realizaram o teste de Levantar da cadeira e mover-se pela casa em menor tempo (p=0,001), enquanto as idosas do G1 fizeram em menor tempo o teste de vestir e tirar a camiseta (p=0,001). Os melhores escores obtidos no item levantar-se da cadeira e mover-se pela casa, indicam importantes contribuições possíveis das ATI para a dimensão física das condições de saúde dos idosos, além do benefício na socialização verificada a percepção da qualidade de vida dessa população.