Matrizes (Dec 2012)
Roland Barthes em A câmara clara, o semiólogo infiel
Abstract
Em A câmara clara, Roland Barthes inscreve uma reflexão decisiva sobre a fotografia. Nessa obra, o semioticista que denuncia os mitos da fotografia passa a poeta das imagens pungentes, a um convite à difícil tarefa de reconhecer as riquezas singulares que podem vir a ser eternizadas em uma imagem fotográfica. Temo aí um outro olhar em direção à imagens técnicas, bem diverso daquele vindo da tradição bem-pensante, com seu veto ao aos simulacros. Nesse sentido, jogamos com a hipótese de que as teses de A câmara clara ganhariam se fossem entendidas como um pensamento sui generis sobre o signo fotográfico.
Keywords