Revista Brasileira de Zootecnia (Feb 2002)

Exigência de Lisina para Machos Castrados de Dois Grupos Genéticos de Suínos na Fase de Terminação, com Base no Conceito de Proteína Ideal

  • Ivan Moreira,
  • Luiz Fernando Gasparotto,
  • Antônio Cláudio Furlan,
  • Valquíria Mayumi Ishida Patrício,
  • Gisele Cristina de Oliveira

Journal volume & issue
Vol. 31, no. 1
pp. 96 – 103

Abstract

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Foi conduzido um experimento para determinar as exigências de lisina de machos castrados, em fase de terminação, de dois grupos genéticos de suínos, com base no conceito de proteína ideal. Foram utilizados 16 suínos do grupo genético comum (GGC) e 16 suínos do grupo genético melhorado (GGM), distribuídos em quatro tratamentos que consistiram de uma ração basal, à base de milho e farelo de soja, contendo 0,60% de lisina e outras três rações, acrescentando-se níveis crescentes de lisina para se obter 0,75, 0,90 e 1,05% de lisina total na ração. Adicionaram-se aminoácidos sintéticos (L-Lisina HCl, DL-metionina, L-treonina e L-triptofano), para manter os níveis de aminoácidos, de acordo com o perfil de proteína ideal. Foi feita a determinação das concentrações de nitrogênio da uréia plasmática (NUP). Fez-se a medição de características de carcaça in vivo, utilizando um aparelho de ultra-som Sono Grader e, ao final do período experimental, 12 animais de cada grupo genético foram abatidos e suas carcaças avaliadas, de acordo com o Método Brasileiro de Classificação de Carcaça. Não foi observado efeito (P>0,05) dos níveis de lisina sobre o NUP para os grupos genéticos. Para suínos do GGM em fase de terminação (53 a 92 kg de PV), a exigência de lisina total é superior a l,05%, enquanto, para o GGC (50 a 90 kg de PV), é de 0,60% de lisina total.

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