Revista Eco-Pós (Dec 2021)

Glitch de Superfície

  • Emmanoel Ferreira,
  • Gisele Delatorre

DOI
https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i3.27765
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 3

Abstract

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O presente artigo, num primeiro movimento, explora reflexões, conceituações e categorizações realizadas por autores como Moradi (2004), Menkman (2011) e Stearns (2012) acerca da Glitch Art – gênero de arte digital que explora o erro tecnológico. Em seguida, de maneira mais específica, a partir da compreensão de duas categorias da Glitch Art propostas por Moradi (2004) – Pure Glitch e Glitch Alike – propõe-se uma terceira categoria, que denominamos Glitch de Superfície, que aparece à luz do desenvolvimento das tecnologias e dos softwares e aplicativos de edição de mídias digitais, como imagens, vídeos e textos. A concepção de “superfície” está atrelada à noção de que tais aplicativos, ao simularem o erro digital contido dentro da máquina, transportam-no para a sua camada mais extrema: a superfície da imagem. Por fim, busca-se refletir sobre as reverberações desta categoria artístico-estética proposta, em seu caráter social, político, cultural e econômico.

Keywords