Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável (Oct 2014)

Interferência de plantas daninhas no desenvolvimento de fabaceas perenes

  • Suzete Fernandes Lima,
  • Paulo César Timossi,
  • Dieimisson Paulo Almeida

Journal volume & issue
Vol. 9, no. 4
pp. 129 – 136

Abstract

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Resumo - A adoção de plantas para cobertura viva permanente do solo é uma estratégia para o manejo dos agroecossistemas. Para esta finalidade as fabaceas se destacam por apresentar fixação biológica de nitrogênio. Visando avaliar a supressão de plantas daninhas por fabaceas perenes investigou-se a velocidade de crescimento de plantas para atingir cobertura do solo e o potencial de supressão de plantas daninhas quando cultivadas no outono na região do Cerrado. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com sete tratamentos (Macrotyloma axillare, Macroptilium atropurpureum, Stylosanthes guianensis, Neonotonia wightii, Calopogonium mucunoides, Pueraria phaseoides e Centrosema pubescens) e quatro repetições. As avaliações foram realizadas aos 45, 90, 135, 180 e 225 dias após a semeadura (DAS), com determinação de massa seca, densidade de plantas e porcentagem de cobertura vegetal sobre o solo proporcionada pelas fabaceas e plantas daninhas. A dinâmica populacional foi avaliada por meio de parâmetros fitossociológicos. Conclui-se que a flora daninha influencia no desenvolvimento das fabaceas, ocorrendo o crescimento de plantas daninhas na fase inicial de seu desenvolvimento. As espécies Stylosanthes guianensis, Macrotyloma axillare e Macroptilium atropurpureum apresentaram maior potencial de supressão de plantas daninhas.