Jornal Vascular Brasileiro (Jan 2005)
Trombose venosa profunda como complicação da escleroterapia química no tratamento de telangiectasias dos membros inferiores Deep venous thrombosis as complication of chemical sclerotherapy in the treatment of leg telangiectasias
Abstract
Os autores relatam dois casos de escleroterapia de telangiectasias, as quais complicaram com trombose venosa profunda. O primeiro caso foi confirmado por flebografia, e o segundo, por duplex scan. Um paciente, 8 anos após, apresentou uma tromboflebite espontânea de veia safena parva, que resultou em pesquisa de trombofilia positiva para o Fator V Leiden. A outra paciente teve pesquisa de trombofilia negativa. Os relatos de tromboembolismo relacionado à escleroterapia são escassos na literatura. O objetivo do trabalho é alertar para essa possibilidade, valorizando as queixas de dor e edema após a escleroterapia. Havendo suspeita clínica, o duplex scan deve ser realizado.The authors report two cases of sclerotherapy for telangiectasias, which complicated with deep venous thrombosis. The first case was confirmed by phlebography and the second one by duplex scan. One patient, 8 years later, had a spontaneous lesser saphenous vein thrombophlebitis, which resulted in positive thrombophilia investigation for factor V Leiden. The other patient had negative investigation for thrombophilia. There are very few reports on thromboembolism after sclerotherapy in the literature. This study aims to warn against this possibility, valuing the complaints of pain and swollen leg after the sclerotherapy. In case of clinical suspicion, a duplex scan should be performed.
Keywords