Acta Paulista de Enfermagem (Oct 2024)

Estratégias educativas para prevenção de infecções femininas no presídio: revisão de escopo

  • Fabiane da Silva Severino Lima,
  • Nicolau da Costa,
  • Paula Renata Amorim Lessa Soares,
  • Samila Gomes Ribeiro,
  • Francisca Elisângela Teixeira Lima,
  • Cristiana Brasil de Almeida,
  • Ana Karina Bezerra Pinheiro

DOI
https://doi.org/10.37689/acta-ape/2024ar00013246
Journal volume & issue
Vol. 37

Abstract

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Resumo Objetivo Identificar e mapear as principais estratégias educativas para prevenção de infecções do trato reprodutor feminino no sistema prisional. Métodos Revisão de escopo, realizada conforme a recomendações do Joanna Briggs Institute, com pesquisa nas bases de dados MEDLINE (PubMed), Cochrane Library, LILACS, SCOPUS, Science Direct, Embase; Google Scholar e Proquest, durante o período de 23 a 29 de maio de 2023. Utilizou-se o instrumento Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) para o fluxograma de busca e seleção dos artigos da revisão. Foram incluídos todos os títulos que seguiram a estratégia PCC: População mulheres com idade a partir dos 18 anos. Conceito uso de estratégias educativas para prevenção de ITR feminino. Contexto sistema prisional, com cumprimento de pena em regime fechado. Foram excluídos aqueles que contemplaram estratégia educativa realizada para homens cisgênero ou com mulheres que já possuíam o diagnóstico de ITR. Resultados Foram selecionados 13 estudos publicados entre 1995 e 2023, com predomínio de estratégias educativas voltadas para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, principalmente causadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana. As estratégias educativas priorizaram ações educativas grupais, estratégia de dramatização e técnica da abordagem comportamental, utilizando os seguintes recursos educativos: panfletos, cartilhas, cartazes, livro de desenhos animados, simuladores de órgãos genitais, vídeos e jogos. Conclusão As sessões educativas coletivas foram as mais evidenciadas na literatura para prevenção de infecções, predominantemente, sexualmente transmissíveis, com escassos estudos de prevenção de vaginites ou vaginoses.

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