Colloquium Agrariae (Jan 2021)

CONSÓRCIO DE MILHO COM FORRAGEIRAS: ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E PRODUTIVIDADE DE MASSA SECA

  • Leonardo Santiani,
  • Otavio Bagiotto Rossato,
  • Renata Pizzatto Contini,
  • Igor Vortmann,
  • Jeizon Eisenhardt

Journal volume & issue
Vol. 16, no. 6
pp. 36 – 46

Abstract

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Objetivou-se com esse trabalho avaliar a produtividade de massa seca de milho no consórcio com forrageiras ou em cultivo solteiro, aveia+azevém em sucessão e os atributos físicos em um Nitossolo Vermelho. O experimento foi conduzido em Concórdia – SC nos anos agrícolas de 2016/2017 e 2017/2018. O delineamento foi de blocos ao acaso com 5 repetições, composto pelos tratamentos: T1 - Milho solteiro; T2 – Milho + F. Guandu (Cajanus cajan); T3 – Milho + U. ruziziensis; T4 - Milho + F. Guandu + U. ruziziensis, T5 – F. Guandu solteiro e T6 – U. ruziziensis solteira. Foi determinada a produtividade de massa seca (PMS) do milho, das forrageiras e da aveia+azevém em sucessão. Ainda, realizou-se o Diagnóstico Rápido de Estrutura do Solo (DRES) e a Resistência mecânica do Solo a Penetração (RSP) após dois anos de cultivo. A presença da U. ruziziensis e/ou do F. Guandu não interferiram na produtividade de massa seca do milho em ambas as safras. As maiores PMS da aveia foram encontradas nas parcelas em sequência ao milho solteiro e, as menores para a segunda safra onde sucedeu-se à tratamentos com presença de U. ruziziensis. Para RSP não foram obtidas diferenças significativas nos consórcios e nos cultivos solteiros. Os tratamentos com U. ruziziensis obtiveram melhores índices de qualidade estrutural. A alta produtividade de massa seca e os benefícios gerados nos atributos do solo indicam que a utilização do consórcio de plantas pode ser recomendada para o Oeste Catarinense.

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