Palíndromo (Dec 2017)
NAS FENDAS DO REGIME ESCÓPICO
Abstract
O presente artigo busca provocar rupturas plausíveis na corrente de pensamento proposta pelo regime escópico através do estudo das cegueiras no âmbito das artes, particularmente a cegueira funcional e seu espaço metafórico. Dessa forma, o texto evidencia autores como Georges Bataille e Jacques Lacan e artistas como Luiz Henrique Schwanke – e suas obras Paralelepípedo de luz (1990) e Cubo de luz (1991) – e Cildo Meireles com sua obra Espelho Cego (1970). Para isso, ele foi dividido basicamente em duas partes intituladas, respectivamente, de A luz cegadora: de Bataille a Schwanke e A experiência do espelho em Lacan e Cildo Meireles. Por fim, foram utilizados dois livros como base de sustentação da reflexão apresentada: Ojos Abatidos: la denigración de la visión en el pensamiento francés del siglo XX de Martin Jay e Blindness and Visual Culture: An Eyewitness Account de Georgina Kleege.