Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias (Jun 2012)
Parálisis posterior en una vaca Holstein con Leucosis Enzoótica Bovina Paralise posterior numa vaca holandesa com Leucose Enzoótica Bovina Posterior paralysis in a Holstein cow with Enzootic Bovine Leukosis
Abstract
Una vaca Holstein de 6 años de edad fue sacrificada después de un curso de paraplejía progresiva de 3 semanas de duración. A pesar de las crecientes dificultades para levantarse y caminar, el animal se mantuvo alerta, sin fiebre y con buen apetito casi todo el transcurso de la enfermedad. Los análisis del hemograma, perfil bioquímico y líquido cefalorraquídeo no mostraron alteraciones fuera del rango normal. El análisis de ELISA frente al virus de la Leucosis Bovina resultó positivo, apoyando el diagnóstico diferencial de leucemia. El examen post-mortem reveló una forma localizada de linfosarcoma, con escasas y pequeñas tumoraciones nodulares de 2-5 cm confinadas a las paredes del tracto gastrointestinal, sobre todo en el abomaso. Además, los tumores estaban presentes en el canal vertebral rodeando la médula lumbar espinal y raíces nerviosas adyacentes. El examen microscópico reveló que las masas nodulares estaban compuestas de linfocitos neoplásicos; igualmente, el tejido conectivo rodeando la medula lumbar presentaba gran infiltración de dichos linfocitos. A diferencia de la presentación más corriente y crónica de la enfermedad en que existe un desgaste progresivo del animal asociado a una linfadenopatía generalizada, en este caso la rápida progresión de la enfermedad hacia una paraplejia total se podría explicar por la presencia de tumores localizados en el canal espinal.Uma vaca holandesa de seis anos de idade foi abatida após um curso de paraplegia progressiva de três semanas de duração. Ainda que a vaca teve muitas e crescentes dificuldades para levantarse e caminhar, o animal se manteve alerta, sem febre e com bom apetite quase todo o transcurso da doença. A análise do resultado de um hemograma, do perfil bioquímico e do líquido cefalorraquiano não mostraram alterações fora do padrão normal. A análise feita pelo teste de ELISA para o vírus da leucose bovina foi positivo, apoiando o diagnostico diferencial de leucemia. O exame post-mortem revelou uma forma localizada de linfosarcoma, com escassas e pequenas tumorações nodulares de 2-5 cm confinadas às paredes do trato gastrointestinal, principalmente no abomaso. Alem, os tumores estavam presentes no canal vertebral rodeando a medula espinhal na região lombar e as raízes nervosas adjacentes. A avaliação microscópica revelou que as massas nodulares estavam compostas de linfócitos neoplásicos; igualmente, o tecido conjuntivo ao redor da medula espinhal na região lombar apresentava uma grande infiltração desses linfócitos. A diferença deste caso com a forma mais comum e crônica da doença na qual existe um desgaste progressivo do animal associado a uma linfadenopatia generalizada, foi que neste caso houve uma rápida progressão da doença que evoluiu para uma paraplegia total que poderia explicar-se pela presença de tumores localizados na medula espinhal.A 6 year-old Holstein cow was euthanized after a 3 week course of progressive paraplegia. In spite of the increasing difficulties to rise and walk, the animal remained bright, alert, afebrile and with good appetite throughout most of the clinical course. Complete blood counts, biochemical profiles and analysis of the cerebrospinal fluid were reported within normal limits. Antibody was detected for bovine leukaemia virus using an enzyme-linked immunosorbent assay, supporting a tentative diagnosis of bovine leukosis. Post-mortem examination revealed a localized form of lymphosarcoma with few 2-5 cm nodular tumors confined to the walls of the gastrointestinal tract, particularly in the abomasum. In addition, soft grey tumors were found within the vertebral canal surrounding the lumbar spinal cord and associated nerve roots. Microscopic examination revealed the nodular masses were composed of neoplastic lymphocytes. Mass in the lumbar vertebral canal had extradural neoplastic lymphocytes infiltrating connective tissues around the spinal cord and spinal nerve roots. Unlike the more common chronic and wasting presentation of the disease with widespread lymphadenopathy, the rapid progression of the disease to total paraplegia in this animal could be explained by the localized presence of tumors in the spinal canal.