GeoTextos (Jul 2018)

Vulnerabilidades natural e ambiental no contato entre a Planície do Rio das Velhas e a Serra do Espinhaço Meridional, Minas Gerais

  • Leandro Cosme Oliveira Couto,
  • Luiz Eduardo Panisset Travassos

DOI
https://doi.org/10.9771/geo.v14i1.26298
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 1

Abstract

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Este trabalho realiza a aplicação da modelagem, proposta por Jansen (2013), na paisagem do contato entre a planície do Rio das Velhas e a Serra do Espinhaço Meridional. Esta área surge como amostra representativa de ampla diversidade geoecológica em razão de sua localização. O trabalho baseou-se nos conceitos de paisagem e de geossistemas de Bertrand (2004), norteando os trabalhos de campo de Couto e Travassos (2016), e permitiu a aplicação de modelagens de vulnerabilidades natural e ambiental. De oeste para leste, partindo do município de Corinto até Diamantina, tem-se a Planície do Rio das Velhas, o Carste de Monjolos, a Serra do Cabral e a Serra do Espinhaço Meridional, sendo este último compartimento composto por 03 geofácies (Face Oeste, Interflúvio e Face Leste). Estes geossistemas confirmam a diversidade geoecológica existente no contato entre a planície do Rio das Velhas, onde o Carste de Monjolos é o geossistema mais frágil e susceptível a impactos, e a Serra do Espinhaço Meridional, cujos atributos físicos são resistentes, porém a cobertura vegetal é determinante na fragilidade ambiental.

Keywords