Revista Brasileira de Ortopedia (Jan 2010)

Fraturas da diáfise do úmero Humeral shaft fractures

  • Eduardo Benegas,
  • Arnaldo Amado Ferreira Neto,
  • Raul Bolliger Neto,
  • Flavia de Santis Prada,
  • Eduardo Angeli Malavolta,
  • Gustavo Oliveira Marchitto

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-36162010000100003
Journal volume & issue
Vol. 45, no. 1
pp. 12 – 16

Abstract

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As fraturas da diáfise do úmero (FDU) representam 3% das fraturas do aparelho locomotor; o terço médio da diáfise direita é o mais acometido. Seu tratamento é, na sua maioria, realizado por meio de métodos não cirúrgicos, mas as indicações cirúrgicas nas FDU são adotadas em situações cada vez mais frequentes. A diversidade de opiniões torna difícil o consenso sobre qual o tipo de osteossíntese, qual a técnica cirúrgica, a quantidade e a qualidade dos materiais de síntese a serem utilizados. Temos a impressão de que o melhor método para o tratamento cirúrgico das FDU está longe de ter um consenso entre os especialistas. Acreditamos que os métodos menos invasivos e que privilegiam a estabilidade relativa são os mais adequados, pois complicações mais temidas são menos frequentes.Humeral shaft fractures (HSF) represent 3% of fractures of the locomotor apparatus, the mid-third section of the shaft being the most commonly affected. In the majority of cases, it is treated by non-surgical methods, but surgical indications in HSF are increasingly being adopted. The diversity of opinions makes it difficult to reach a consensus regarding to the type of osteosynthesis, surgical technique, and quantity and quality of the synthesis materials to be used. It would appear that specialists are far from reaching a consensus as to the best method for the surgical treatment of HSF. We believe that less invasive methods, which favor relative stability, are the most appropriate methods, as the most feared complications are less frequent.

Keywords