Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia ()

Proteinograma sérico de éguas com placentite ascendente e seus respectivos neonatos: dados preliminares

  • C. Haetinger,
  • B.R. Curcio,
  • L.A. Lins,
  • V. Müler,
  • L.S. Feijó,
  • F.M. Pazinato,
  • L.A. Amaral,
  • C.E.W. Nogueira

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-4162-8818
Journal volume & issue
Vol. 68, no. 6
pp. 1465 – 1469

Abstract

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RESUMO Este estudo teve por objetivo estabelecer o proteinograma sérico em éguas com placentite induzida e em seus respectivos neonatos. Foram coletadas amostras de sangue das éguas em oito momentos diferentes e dos potros em quatro momentos. Para obtenção da concentração das frações proteicas, utilizou-se eletroforese em gel de acrilaminada contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). No método utilizado, foram observadas 23 bandas proteicas, cujos pesos moleculares variaram de 16KDa a 245KDa, sendo possível a identificação das seguintes frações: 175KDa, 102KDa, 83KDa, 63KDa, 50KDa, 41KDa, 39KDa e 28KDa. De todas as bandas proteicas encontradas, somente as de 39KDa e 41KDa apresentaram alteração na cinética nos momentos avaliados. De acordo com a solução marcadora, pode-se sugerir que essas proteínas seriam α1-glicoproteína ácida (39KDa) e haptoglobina (41KDa). A concentração de imunoglobulinas nos potros apresentou aumento significativo a partir das 12 horas de nascimento. Não está elucidado se estes níveis refletem a persistência do processo inflamatório placentário ou se são alterações fisiológicas do periparto. Não foram observadas alterações na cinética das proteínas nos potros nas primeiras 48 horas.

Keywords