Revista Gestão & Saúde (Oct 2015)

Liga de humanização do parto e nascimento da Universidade de Brasília:

  • Prince Vangeris Silva Fernandes de Lima,
  • Marianne Lourenço Soares,
  • Gabriela Durães Reis Fróes,
  • Jessica Rodrigues Machado,
  • Silvéria Maria dos Santos,
  • Elioenai Dornelles Alves

Journal volume & issue
Vol. 6, no. 3
pp. ág. 2783 – 2798

Abstract

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Trata-se de um relato de experiência sobre a criação e atuação da Liga de Humanização do Parto e Nascimento (LHPN) da Universidade de Brasília (UnB). Os dados do presente relato foram coletados no período compreendido entre o primeiro semestre de 2012 e o final do primeiro semestre de 2014 e se referem ao teor vital do estatuto da LHPN, as atividades desenvolvidas pela liga, com especial menção as redes sociais e relação da Liga com o Grupo de gestantes, paridas e casais grávidos do Hospital Universitário de Brasília. O objetivo da Liga é aprofundar os conhecimentos práticos e teóricos acerca da humanização do parto e Nascimento, bem como complementar a formação acadêmica por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão e contribuir para a formação de profissionais da saúde com foco nos direitos humanos das mulheres. Esta Liga possui como eixo norteador a humanização da assistência, o respeito às escolhas e direitos das mulheres durante o processo de gestar, parir e maternar, para o alcance da Maternidade Segura. Fundamenta-se nas práticas em saúde baseadas em evidências científicas e na multi/interdisciplinaridade. Atualmente, participam da Liga um total de 14 discentes, provenientes dos cursos de graduação em Enfermagem, Letras, Medicina e Serviço Social, no intuito de agregar conhecimentos e concepções de diferentes áreas de interesse, almejando não apenas profissionais de saúde humanizados, mas sim pessoas voltadas para promover Saúde, Cidadania e PAZ. Para tanto, torna-se necessário contribuir com a mudança do modelo de atenção à saúde da mulher e ao recém-nascido, com foco na melhoria da assistência ao parto e nascimento, na redução de cesarianas desnecessárias, no fortalecimento da Enfermagem no Distrito Federal e do trabalho em equipe, no modelo colaborativo. Os membros da Liga vislumbram que este orgão consiga despertar nos acadêmicos, profissionais e comunidade a necessidade de se buscar alternativas ao modelo tecnocrático, incorporando tecnologias leves baseadas em evidências científicas e na política de humanização dos serviços de saúde, como estratégias para o alcance da Maternidade Segura e da redução dos coeficientes de morbimortalidade materna e neonatal.