Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Aug 2006)

Virulence factors of uropathogenic Escherichia coli from a University Hospital in Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil Fatores de virulência de Escherichia coli uropatogênicas provenientes de um Hospital Universitário em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

  • Edilene Santo,
  • Claudia Macedo,
  • José Moacir Marin

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46652006000400002
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 4
pp. 185 – 188

Abstract

Read online

The aim of the study was to determine the occurrence of virulence genes expressing fimbriae, production of hemolysin, colicin and aerobactin among a hundred Escherichia coli isolates obtained from in-and outpatients of a tertiary-care teaching hospital, between July and August 2000, showing clinical and laboratory signs of urinary tract infection (UTI). The presence of genes (pap, afa, sfa) for fimbriae expression was assayed using specific primers in a polymerase chain reaction. Among the isolates studied, the prevalence of the virulence factors was 96.0%, 76.0%, 24.0%, for hemolysin, aerobactin and colicin, respectively; the prevalence of genes coding for fimbrial adhesive systems was 32.0%, 19.0% and 11.0% for pap, sfa and afa respectively. The strains isolated from the outpatients displayed a greater number of virulence factors compared to those from hospitalized subjects, emphasizing the difference between these two kinds of patients.O objetivo do trabalho foi determinar a ocorrência de fatores de virulência, tais como, a expressão de fímbrias, produção de hemolisina, colicina e aerobactina em 100 cepas de Escherichia coli isoladas de pacientes ambulatoriais e hospitalizados de um hospital universitário de nível de atendimento terciário, entre os meses de julho e agosto de 2000, que apresentavam sinais clínicos e laboratoriais de infecção do trato urinário (ITU). Foram pesquisados os genes pap, afa e sfa responsáveis pela expressão de fímbrias através da técnica de PCR. A freqüência dos fatores de virulência entre as cepas estudadas foi de 96,0%, 76,0% e 24,0% para hemolisina, aerobactina e colicina respectivamente, e a prevalência dos genes para os sistemas de adesinas fimbriais foi de 32,0%, 19,0% e 11,0% para os genes pap, sfa e afa respectivamente. As cepas isoladas dos pacientes ambulatoriais exibiram um número maior de fatores de virulência quando comparadas com aquelas provenientes de indivíduos hospitalizados.

Keywords