Resultados do tratamento do refluxo de veias safenas com endolaser 1.470 nm e correlação com o grau de insuficiência venosa
Abstract
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Resumo Contexto Pacientes com doença venosa crônica avançada são mais propensos a exigir outros procedimentos para recidiva de veias varicosas. Ainda não está estabelecido se a gravidade da insuficiência venosa é um fator que influencia a taxa de oclusão de veias safenas tratadas por endolaser. Objetivos Analisar a taxa de oclusão dos segmentos venosos tratados com endolaser e correlacionar com o Venous Clinical Severity Score (VCSS) e a classificação Clínica-Etiológica-Anatômica-Patológica (CEAP) dos pacientes. Métodos Análise retrospectiva de coorte de pacientes operados com endolaser 1.470 nm entre novembro/2012 a março/2020. Foram realizadas estatística descritiva e curva de sobrevida de Kaplan-Meier com regressão de Cox para grupos de VCSS e CEAP. Resultados Foram analisados 170 pacientes e 180 segmentos venosos; a idade média foi de 44,3 ± 9,2, sendo a maioria do sexo feminino (71%). A densidade de energia média utilizada na veia safena magna foi 49,2 ± 8,3 J/cm. As principais complicações foram dor no trajeto da safena (12,2%) e parestesias após 6 meses (17,2%). Não houve diferença na taxa de oclusão venosa entre grupos com VCSS ≤ 7 e VCSS > 7 (p = 0,067). O grupo de pacientes com CEAP agrupada C4-C5-C6 teve taxa de oclusão menor em relação ao grupo C2-C3 [hazard ratio (HR) = 3,22; intervalo de confiança (IC) 1,85, 5,61; p = 0,001]. Conclusões As taxas de oclusão de segmentos venosos tratados com endolaser foram menores na presença de classificações CEAP avançadas. Nesses pacientes, provavelmente deve-se despender mais energia para o tratamento eficaz das safenas.
Keywords