Ciência Rural (Oct 2011)
Propagation studies in Smilax fluminensis Steud. (Smilacaceae) Estudos de propagação em Smilax fluminensis Steud. (Smilacaceae)
Abstract
Smilax L. species, popularly known in Brazil as salsaparrilha, have been used in folk medicine as tonic against rheumatism and as anti-syphilitic since the sixteenth century; however, until today, their roots have been explored in an extractive way. The aim of this study was to analyze the propagation of Smilax fluminensis aiming to meet the demand and to propose procedures for its sustainable management. It was analyzed the percentage of seed germination, rooting of aerial and subterranean stem cuttings and plant resprouting capacity after removal of the shoots. The monitoring lasted one year. Seeds were subjected to temperatures: 25°C, 30°C, 20-30°C and 20-35°C under a daily photoperiod of eight hours and in the absence of light. For rooting the stem cuttings, aerial and subterranean stems about 20cm long with two nodal regions were subjected to treatment with distilled water (control) and indolbutyric acid (IBA) at 100ppm. The best germination percentages obtained for S. fluminensis were 80% at 20-30°C under light and 85% at 30°C in the dark. Only subterranean stem cuttings showed significant difference concerning fresh and dry matter of roots with higher values in treatments with hormone compared to the control.As espécies do gênero Smilax L., conhecidas popularmente como salsaparrilha, são empregadas na medicina popular como fortificante contra o reumatismo e antissifilítico desde o século XVI, porém até hoje as suas raízes são exploradas de maneira extrativista. O objetivo deste estudo foi analisar a propagação de Smilax fluminensis visando a auxiliar no atendimento da demanda e apontar propostas para o seu manejo sustentável. Foram analisados a porcentagem de germinação de sementes, o enraizamento de estacas de ramos aéreos e subterrâneos e o acompanhamento ao longo de um ano da capacidade de rebrotamento das plantas após a retirada dos ramos aéreos. As sementes foram submetidas às temperaturas: 25, 30, 20-30 e 20-35°C, sob fotoperíodo diário de oito horas e na ausência de luz. Para o enraizamento de estacas, foram utilizados ramos aéreos e subterrâneos com aproximadamente 20cm com duas regiões nodais submetidas ao tratamento com água destilada (controle) e com ácido indolbutírico (AIB) a 100ppm. As melhores porcentagens de germinação obtidas para S. fluminensis, 80% em 20-30°C no claro e 85% a 30°C no escuro. Apenas as estacas de ramos subterrâneos enraizaram, houve diferença significativa em relação à massa fresca e seca de raízes com valores maiores nos tratamentos com hormônio em relação ao controle.
Keywords