Revista de História (Jun 2010)
Les hiéroglyphes et la langue mentale Giovambattista vico et les arts amérindiens de la mémoire
Abstract
Para linguistas, antropólogos e arquéologos, a imagem emblemática precede e em toda parte, o surgimento do signo. O mito de uma língua figurada, composta de ícones, que constitui a figura adversa ea escrita, influenciou profundamente a tradição ocidental. No presente texto, tentaremos mostrar que nós não poderemos compreender a natureza lógica mnemotécnicas ameríncias (pictografias, quipús) senão passado da interrogação, inevitavelmente etnocêntrica, que suscita sua comparação com a escrita ocidental, a um conjunto de questões completamente diverso, que provém da antropologia comparativa. Consequetemente, nó não procuraremos saber se as técnicas ameríndias da memorização são "verdadeiras" escritas, ou apenas mnemotécnicas. Nós nos perguntaremos, antes, se tais simbolismos, enquanto conjuntos gráficos organizados para um uso mnemônico, possuem traços formais em comun e se eles implicam em operações mentais comparáveis. Nós tentaremos, assim, estabelecer se esses sistemas pertencem a um mesmo universo conceitual, a uma língua mental - para retomar uma idéia de Giambattista Vico - que caracteriza as artes ameríndias da memória. Veremos que, nessa perspectiva, as técnicas da memória cessam de nos parecer híbridas ou imprecisas, e que nós compreenderemos melhor sua natureza e suas funções enquanto artefatos mentais.