Fisiologia do rabaneteiro em diferentes arranjos espaciais

Abstract

O rabanete (Raphanus sativus L.) é uma cultura de ciclo curto, que proporciona rápido retorno econômico ao produtor. Para seu cultivo qualificado, a definição de aspectos relacionados à implantação no campo, à escolha do espaçamento ideal de cultivo e da densidade de plantas por cova e ao entendimento de seus efeitos sobre a fisiologia da cultura ajudam na obtenção da máxima eficiência produtiva. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho fisiológico do rabanete submetido a diferentes espaçamentos e densidades de plantas por cova. Para isso, realizou-se um experimento em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 4 × 2. O primeiro fator foi composto por quatro diferentes espaçamentos entre plantas (0,05; 0,10; 0,15; 0,20 m) e o segundo, por duas densidades de plantas por cova de cultivo (uma e duas plantas por cova). Avaliou-se concentração interna de CO2, transpiração, condutância estomática, fotossíntese líquida, razão entre a concentração interna de CO2 e a ambiente, eficiência instantânea de carboxilação, fotossíntese bruta, clorofilas e área foliar. A densidade de duas plantas por cova combinada com maiores espaçamentos foram os fatores que proporcionaram os maiores valores de fotossíntese líquida e clorofila para as plantas. A densidade de uma planta por cova, combinada com espaçamentos de 0,05 a 0,15 m entre plantas, possibilitou a obtenção dos maiores valores de fotossíntese bruta e massa fresca de túberas. A densidade de uma planta por cova e o espaçamento de 0,05 m, por ter possibilitado maiores médias de produtividade, é a mais indicada para cultivo do rabanete.

Keywords

• Raphanus sativus L.
• Trocas gasosas
• Clorofila
• Fotossíntese líquida