Hart (Jul 2021)

Zonas de contacto: Art History in a Global Network?

  • Nuria Rodriguez Ortega

DOI
https://doi.org/10.25025/hart09.2021.02
Journal volume & issue
no. 9
pp. 19 – 42

Abstract

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La idea de zona de contacto constituye un concepto productivo para pensar la configuración del mundo contemporáneo como un espacio de dimensiones heterogéneas y diversas que se encuentran en un continuo proceso de interacción y de producción mutua. En cuanto zona de contacto en sí misma, el ámbito de trabajo que denominamos historia del arte digital se prefigura como un interesante contexto sobre el que proyectar esta reflexión, extraer conclusiones y formular algunas ideas, especialmente en relación con las condiciones que hacen posible (y que limitan) la existencia de redes y comunidades globales en un mundo hiperconectado. Si partimos del convencimiento de que los problemas complejos que debemos afrontar en la actualidad solo pueden abordarse desde perspectivas transversales que exigen colaboración y cooperación a gran escala en estructuras fuertes, horizontales y solidarias, indagar sobre esta cuestión resulta esencial. A lo largo de este artículo editorial, se reflexiona sobre algunos de los parámetros que dificultan la constitución de redes globales en el ámbito de la historia del arte digital y se plantea la pregunta sobre cuál pueda ser el horizonte común que le confiera cohesión y un sentido compartido a escala global. Partiendo de una visión de la historia del arte digital como proyecto político, esto es, como actor clave en la configuración y discusión de nuestro presente y futuro hipertecnológico, se argumenta la necesidad de conferirle una misión (una pregunta-problema) que nos cohesione como comunidad diversa pero articulada en torno a un proyecto común. The idea of the contact zone is a productive concept for thinking about the configuration of the contemporary world as a space of heterogeneous and diverse dimensions that are in a continuous process of interaction and mutual production. As a contact zone in itself, the field of work we call digital art history prefigures itself as an interesting context in which to project this reflection, draw conclusions and formulate some ideas, especially in relation to the conditions that make possible (and limit) the existence of global networks and communities in a hyperconnected world. If we start from the conviction that the complex problems we must face today can only be tackled from cross-cutting perspectives that require collaboration and cooperation on a large scale in strong, horizontal and supportive structures, it is essential to investigate this issue. Throughout this editorial article, we reflect on some of the parameters that hinder the constitution of global networks in the field of digital art history and ask the question of what could be the common horizon that confers cohesion and a shared meaning on a global scale. Starting from a vision of digital art history as a political project, that is, as a key actor in the configuration and discussion of our hypertechnological present and future, we argued the need to confer it a mission (a question-problem) that cohesion us as a diverse community but articulated around a common project. A ideia de zona de contato constitui um conceito produtivo para pensar a configuração do mundo contemporâneo como um espaço de dimensões heterogéneas e diversas que estão num processo contínuo de interação e de produção mútua. Como zona de contato em si mesma, a história da arte prefigura-se como um contexto interessante sobre o qual projetar esta reflecção, fazer conclusões e formular algumas ideias, sobre todo em relação com as condições que fazem possível (e mesmo limitam) a existência de redes e comunidades globais num mundo híper-conectado. Se pensamos que os problemas complexos que devemos afrontar na atualidade só podem se abordar desde as perspetivas transversais que exigem a colaboração e cooperação em larga escala e com estruturas fortes, horizontais e solidárias, indagar sobre esta questão torna essencial. Ao longo de este artigo editorial refletimos sobre alguns dos parâmetros que dificultam a constituição de redes globais no campo da história da arte digital e fazemos a pergunta sobre o qual possa ser o horizonte comum que da coesão e sentido compartido em escala global. Desde a visão da história da arte digital como projeto político, isto é, como ator chave na configuração e discussão do nossospresente e futuro híper-tecnológico, argumentamos a necessidade de conferir uma pergunta problema que nos brinde coesão como comunidade diversa e articulada ao redor de um projeto comum.

Keywords