Planta Daninha (Aug 2002)

Persistência e fitotoxicidade do herbicida atrazine aplicado na cultura do milho sobre a cultura do girassol em sucessão Persistence and phytotoxicity of the herbicide atrazine applied on corn crop on successive sunflower crop

  • A.M. Brighenti,
  • V.J. Moraes,
  • R.S. Oliveira JR.,
  • D.L.P. Gazziero,
  • E. Voll,
  • J.A. Gomes

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-83582002000200016
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 2
pp. 291 – 297

Abstract

Read online

Embora o herbicida atrazine aplicado na cultura do milho seja seletivo para esta cultura, pode causar fitotoxicidade em cultivos em sucessão/rotação. Dois experimentos foram conduzidos em campo, a fim de avaliar o efeito residual do herbicida atrazine aplicado na cultura do milho sobre a cultura do girassol em sucessão. Um deles foi conduzido no município de Montividiu-GO e o outro em Londrina-PR. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas. Intervalos entre a aplicação do herbicida atrazine na cultura do milho e a semeadura da cultura do girassol foram dispostos nas parcelas, e as doses de atrazine aplicadas na cultura do milho, nas subparcelas. Em Montividiu, o girassol foi semeado aos 90, 116 e 128 dias após a aplicação (DAA) das doses de 0 (testemunha sem aplicação), 1,5 e 2,5 kg ha-1 de atrazine. Em Londrina, o girassol foi semeado aos 60, 90 e 120 DAA das doses de 0 (testemunha sem aplicação), 3,0 e 6,0 kg ha-1 de atrazine. A produtividade da cultura do girassol sofreu reduções significativas, em função dos resíduos de atrazine na semeadura realizada aos 60 dias após a aplicação das doses de 3,0 e 6,0 kg ha-1. Nenhuma das características avaliadas na cultura do girassol foi afetada significativamente pelos resíduos do herbicida quando a semeadura foi realizada aos 90, 116, 120 e 128 dias após a aplicação das doses de atrazine na cultura do milho em ambos os locais estudados.Although the herbicide atrazine applied on the corn crop is selective to this crop it can cause phytotoxicity in sensitive/rotational crops. Two experiments were carried out under field conditions to evaluate the residual effect of atrazine, applied on corn crop, on successive sunflower crop. One experiment was conducted in Montividiu, Goiás - Brazil and the other in Londrina, Paraná- Brazil. The experiments were arranged in a split-plot design in randomized complete blocks. Intervals between atrazine application on the corn crop and sunflower sowing were as the plots and atrazine rates sprayed on the corn crop the subplots. In Montividiu, sunflower was sowed at 90, 116 and 128 days after atrazine application (DAA) at the rates of 0 (untreated control), 1.5 and 2.5 kg ha-1. In Londrina, sunflower was sowed 60, 90 and 120 DAA at the rates of 0 (untreated control), 3.0 and 6.0 kg ha-1. Sunflower yield was significantly reduced by atrazine residues (3.0 and 6.0 kg ha-1) at 60 DAA. None of the sunflower characteristics was significantly affected by atrazine residues when sowing was conducted at 90, 116, 120 and 128 days after atrazine application on corn crop in both experiments.

Keywords