Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação (Nov 2022)

Do banquinho ao caderninho

  • Ryna Wanzeler de Oliveira,
  • Ana Pires do Prado,
  • Rodrigo Rosistolato

DOI
https://doi.org/10.21723/riaee.v17iesp.3.16692
Journal volume & issue
Vol. 17, no. n. esp. 3

Abstract

Read online

O artigo analisa os procedimentos de matrícula de escolas municipais do Rio de Janeiro. Partimos da ideia de que os gestores da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e das escolas são os burocratas responsáveis pela implementação da política de matrícula e podem agir de forma discricionária no atendimento ao público. Consideramos que suas percepções sobre as escolas, estudantes e famílias estão pautadas em estigmas. Utilizamos entrevistas realizadas com a assessoria da CRE e com diretores de escolas da mesma região da cidade. Os resultados evidenciam discricionariedade da burocracia nos procedimentos de matrícula e revelam a produção e reprodução de estigmas das escolas, reforçando um cenário de desigualdade educacional e com tendência à iniquidade na distribuição de vagas.

Keywords