Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Jun 2008)

Spinal cord injury: epidemiologycal study of 386 cases with emphasis on those patients admitted more than four hours after the trauma Trauma raquimedular: estudo epidemiológico de 386 casos com ênfase para aqueles pacientes admitidos após quatro horas do trauma

  • Manoel Baldoino Leal-Filho,
  • Guilherme Borges,
  • Bruno Ribeiro de Almeida,
  • Aline de Almeida Xavier Aguiar,
  • Marcelo Adriano da Cunha e Silva Vieira,
  • Karoline da Silva Dantas,
  • Ricardo Keyson Paiva de Morais,
  • Carlos Rogério Nogueira dos Santos,
  • Sumihara de Sousa Mendes,
  • Luciana Maria Pinheiro

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-282X2008000300016
Journal volume & issue
Vol. 66, no. 2b
pp. 365 – 368

Abstract

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We studied 386 cases of spinal cord injury to analyze the follow up of the patients admitted most of the time more than four hours, the majority of the injuries happening far from the attending health service and first specialized care received long after the accident. This is a clinical study based on data collected during hospitalization of the patients, operated or not, in a Brazilian public health service. The lesion mainly seen was fracture and dislocation, isolated or on multiple levels, and the most important clinical complications were due to respiratory failure and hypotension, especially because 73.8% were from outside and they were admitted more then four hours after the trauma. The mortality rate was 11.9%, but just 2.1% had undergone a surgery. The complications resulted in major risk of death when the trauma was at the cervical level and the patients were over 50 years old, especially when admitted more than four hours after the trauma. We emphasize the importance of the first health care concerning the clinical treatment, aiming to reduce the mortality rate.Estudamos 386 casos de trauma raquimedular, observando a evolução dos pacientes admitidos na maioria das vezes após quatro horas do trauma, a maioria procedente de lugar distante do serviço de saúde. Trata-se de um estudo clínico baseado em dados coletados durante a hospitalização, de pacientes operados ou não, em serviço de saúde pública no Brasil. Na maioria das vezes a lesão principal foi fratura-luxação, isolada ou em múltiplos níveis, e as complicações clínicas mais importantes foram devido à insuficiência respiratória e hipotensão, especialmente porque 73.8% dos casos eram de lugares distantes, tendo sido admitidos mais de quatro horas após o trauma. A taxa de mortalidade foi 11,9%, sendo 2,1% em pós-operatório. As complicações resultaram em maior risco de morte quando o trauma foi ao nível cervical, idade acima de 50 anos, especialmente aqueles admitidos com mais de quatro horas. Enfatizamos a importância do primeiro atendimento na admissão, sobretudo para as alterações respiratórias e hemodinâmicas, objetivando reduzir a mortalidade.

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