Revista Uningá (Mar 2013)

Associações entre as irregularidades dentárias pré e pós-tratamento e a estabilidade ortodôntica pós-contenção do alinhamento anterossuperior

  • LUIZ FILIPHE GONÇALVES CANUTO,
  • MARCOS ROBERTO DE FREITAS,
  • KARINA MARIA SALVATORE FREITAS,
  • CELSO TINOCO CAVALCANTI,
  • FÁBIO TORRES MARIA,
  • DANILO PINELLI VALARELLI

Journal volume & issue
Vol. 35, no. 1

Abstract

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O presente estudo avaliou, por meio de uma análise retrospectiva, a estabilidade póscontenção do alinhamento dos incisivos ântero-superiores buscando verificar a influência das quantidades de apinhamento inicial, final e de correção durante o tratamento sobre a estabilidade pós-contenção do alinhamento dentário ântero-superior. A amostra consistiu-se de 23 pacientes (13 do gênero feminino e 10 do gênero masculino), com idade inicial de 13,36 anos (d.p. = ±1,81 anos), submetidos ao tratamento ortodôntico sem extrações. As irregularidades dos incisivos superiores foram aferidas nos modelos de estudo das fases pré (T1), pós-tratamento (T2) e pós-contenção (T3) de aproximadamente de cinco anos, por meio do índice de Little. Após a obtenção dos dados, realizou-se a análise estatística. Para a análise das alterações ao longo dos três tempos estudados, utilizou-se a análise de variância (ANOVA) a um critério de seleção, e em caso de resultado significante, o teste de Tukey. Para verificar a presença de correlação entre a recidiva do apinhamento ântero-superior e as quantidades de apinhamentos inicial, final e de correção pelo tratamento, utilizou-se o teste de correlação de Pearson. Os resultados evidenciaram alterações significantes em relação à quantidade de irregularidade dos incisivos superiores durante o período de pós-contenção. Entretanto, nenhuma das variáveis mostrou-se associada à recidiva ântero-superior.