E&S Engineering and Science (May 2023)

Padrão e extremos de precipitação na cidade de São Paulo

  • Alan Yago Barbosa de Lima,
  • Amanda Rodrigues de Souza,
  • Giovanni Calderoni Statonato,
  • Gabriel Tieppo Gonçalves Camacho,
  • Andréa de Oliveira Cardoso,
  • María Cleofé Valverde

DOI
https://doi.org/10.18607/ES20231215137
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 1

Abstract

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O objetivo do estudo é analisar a variabilidade de precipitação, eventos extremos e tendências dessa variável na cidade de São Paulo. O estudo utilizou dados pontuais de precipitação da Estação Meteorológica do IAG/USP, com série histórica entre 1933 e 2020. Foram analisadas as médias mensais para o estudo da sazonalidade, o diagrama boxplot para a investigação de eventos mensais raros e a técnica dos quantis para classificação dos eventos extremos de precipitação. Foi também realizada uma análise de tendência por meio do acumulado anual de precipitação e ajuste linear por uma equação de regressão linear simples. Em termos sazonais, a cidade de São Paulo apresenta baixa precipitação no inverno, com mínimo em agosto e média de 38,05 mm, aumentando os totais precipitados durante a primavera. Os valores mais altos de precipitação ocorrem durante o verão, com pico em janeiro e 232,14 mm. De acordo com o diagrama boxplot, os eventos raros de muita precipitação ocorrem principalmente no inverno, destacando-se os meses de maio e junho. Há uma maior concentração dos eventos extremos de precipitação na segunda metade dos anos observados. Destaca-se que os meses de seca apresentam as maiores ocorrências de eventos raros de precipitação. A análise da regressão linear simples indicou uma tendência positiva, revelando um aumento médio da precipitação anual de 508,43 mm na cidade de São Paulo. De modo geral, as diferentes abordagens utilizadas no estudo indicam um aumento na precipitação na cidade, especialmente devido à maior frequência de eventos extremos chuvosos mensais. Palavras-Chave: Sazonalidade. Eventos extremos. Chuva. Seca. Normais climatológicas.