Revista Árvore (Apr 2015)

DECOMPOSIÇÃO DA SERAPILHEIRA FOLIAR E RESPIRAÇÃO EDÁFICA EM UM REMANESCENTE DE CAATINGA NA PARAÍBA

  • Alan Cauê Holanda,
  • Ana Lícia Patriota Feliciano,
  • Luiz Carlos Marangon,
  • Fernando Jose Freire,
  • Enio Mizael Holanda

DOI
https://doi.org/10.1590/0100-67622015000200004
Journal volume & issue
Vol. 39, no. 2
pp. 245 – 254

Abstract

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A serapilheira é uma das principais fontes de transferência de nutrientes para o solo, assumindo preponderância no processo de ciclagem de nutrientes em ecossistemas florestais. O trabalho teve por objetivo analisar a decomposição de uma mistura foliar de 10 espécies da Caatinga, em paralelo com a respiração edáfica. O estudo foi realizado no Sítio Riachão, localizado no Município de Pombal, PB. A taxa de decomposição foi determinada por medidas de perda de massa, com o auxílio de sacolas de náilon (288) que continham 10,0 g de folhas das espécies. A respiração edáfica foi mensurada através da liberação de CO2 com o auxílio de baldes plásticos durante turnos de 24 h. As coletas foram realizadas a intervalos de 45 dias. Ao longo de um ano de avaliação, foram decompostos 67% do material foliar. A respiração edáfica foi mais intensa no período noturno e em períodos em que houve maiores precipitações pluviométricas. A relação C/N foi relativamente baixa, indicativo de maior taxa de mineralização. A precipitação pluviométrica e outras variáveis ambientais são importantes fenômenos que influenciam a atividade dos microrganismos no solo, fazendo que se torne mais intensa a decomposição da serapilheira.

Keywords