Revista Vortex (May 2023)

Nem idiomatismo nem técnica estendida: abordagens do vibrafone em Traldi e Rosauro

  • Isabella Tais Sonsin,
  • Alexandre Remuzzi Ficagna

DOI
https://doi.org/10.33871/23179937.2023.11.1.7312
Journal volume & issue
Vol. 11, no. 1
pp. 1 – 37

Abstract

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Muito presentes na literatura acadêmica brasileira sobre vibrafone (e em pesquisas em geral sobre composição, análise ou performance para algum instrumento específico), os conceitos de idiomatismo e técnica estendida são abordados a partir de uma revisão sistemática com ênfase nas problematizações de Padovani e Ferraz (2011), Romão (2012), Labrada (2014) e Hashimoto (2017). A partir desta revisão, propôs-se a perspectiva das “abordagens”, derivadas das duas “filosofias” que Globokar (1992) aponta em relação às práticas percussivas do século XX, com o objetivo de compreender como dois vibrafonistas-compositores, brasileiros e em atividade, compõem para o próprio instrumento em duas peças específicas: Ney Rosauro, em Lied, e Cesar Traldi, em SKYY. Embora não seja um método de análise, esta proposição conceitual permite redirecionar o debate e compreender também como ambos transitam entre diferentes abordagens, de acordo com suas opções estéticas.

Keywords