Cadernos de Saúde Pública (May 2010)

Socioeconomic, demographic and nutritional factors associated with maternal weight gain in general practices in Southern Brazil Fatores socioeconômicos, demográficos e nutricionais associados com ganho de peso gestacional em unidades básicas de saúde no Sul do Brasil

  • Michele Drehmer,
  • Suzi Camey,
  • Maria Inês Schmidt,
  • Maria Teresa Anselmo Olinto,
  • Andressa Giacomello,
  • Caroline Buss,
  • Cristiane Melere,
  • Juliana Hoffmann,
  • Patricia Manzolli,
  • Rafael Marques Soares,
  • Silvia Ozcariz,
  • Maria Angélica Antunes Nunes

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-311X2010000500024
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 5
pp. 1024 – 1034

Abstract

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In order to describe adequacy of weight gain during pregnancy and its association with pre-pregnancy nutritional status and other factors, a cohort study of pregnant women enrolled at 16-36 weeks of gestation and followed up until delivery was carried out in prenatal care in primary care services in Rio Grande do Sul State, Brazil. Maternal weight was recorded at each prenatal care visit. Weight gain was classified as "adequate," "insufficient" or "excessive" (Institute of Medicine). Poisson regression was used to measure the associations. The sample was comprised of 667 women, and insufficient and excessive weight gain incidences were 25.8% and 44.8%, respectively. Overweight and obese before pregnancy had a significant increased risk of excessive weight gain in pregnancy (RR: 1.75; 95%CI: 1.48-2.07, RR: 1.55; 95%CI: 1.23-1.96, respectively). Women with fewer than six prenatal visits had a 52% increased risk for weight gain below recommended values. Although insufficient weight gain may still be a public health problem, excessive gain is becoming a concern that needs immediate attention in prenatal care.Para caracterizar o ganho ponderal gestacional e sua associação com estado nutricional pré-gestacional e fatores relacionados à gravidez, realizou-se estudo de coorte com gestantes arroladas consecutivamente entre a 16ª e a 36ª semanas, e seguidas até o parto em serviços da rede básica de saúde do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Informações do peso da gestante em cada consulta de pré-natal foram obtidas. Ganho de peso foi classificado conforme o Instituto de Medicina dos Estados Unidos. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada. Incidências de ganho de peso insuficiente e excessivo das 667 gestantes foram de 25,8% e 44,8%, respectivamente. Gestantes com sobrepeso e obesidade pré-gestacional apresentaram risco para ganho ponderal excessivo (RR: 1,75; IC95%: 1,48-2,07 e RR: 1,55; IC95%: 1,23-1,96). Gestantes com menos de seis consultas de pré-natal tiveram risco de 52% de ganhar peso insuficiente. Embora o ganho ponderal insuficiente persista como um problema de saúde pública, o ganho excessivo está se configurando como uma questão que precisa de atenção imediata nos serviços de pré-natal.

Keywords