Revista do Instituto de Latícinios Cândido Tostes (Feb 2012)

ESTABILIDADE TÉRMICA DA CASEÍNA E ESTABILIDADE AO ÁLCOOL 68, 72, 75 E 78%, EM LEITE BOVINO

  • Livia Cavaletti Corrêa da Silva,
  • Vanerli Beloti,,
  • Ronaldo Tamanini,
  • Alberto Koji Yamada,
  • Cristiane Jaci Giombelli,
  • Márcia Rocha Silva

DOI
https://doi.org/10.5935/2238-6416.20120008
Journal volume & issue
Vol. 67, no. 384
pp. 55 – 60

Abstract

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estabilidade térmica do leite, avaliada através da prova do álcool ou do alizarol, é afetada por diversos fatores, sendo o principal a acidificação do leite. No entanto, hidrólise enzimática, alta contagem de células somáticas (CCS), excesso de íons cálcio e adição de etanol, também afetam sua estabilidade ao álcool, reduzindo sua correlação com a estabilidade térmica. O objetivo deste trabalho foi pesquisar a ocorrência de leite instável não ácido (LINA) no município de Sapopema-PR, avaliar a estabilidade térmica do LINA e sua relação com CCS e contagem bacteriana total (CBT) e, além disso, a influência da concentração alcoólica utilizada para a prova do álcool na estabilidade do leite. Foram avaliadas 85 amostras por meio da prova do álcool à 68, 72, 75 e 78%, determinação da acidez Dornic, prova da fervura, CCS e CBT. Observou-se elevada ocorrência de LINA. A maior frequência de LINA 65,88% ocorreu frente à graduação alcoólica de 78% v/v e a menor 15,29% à 68% v/v. Com uma exceção, as amostras de LINA foram estáveis à prova da fervura, demonstrando que sua rejeição pela indústria produtora de leite pasteurizado e derivados seria desnecessária. As médias obtidas para CCS e CBT foram elevadas tanto nas amostras que apresentaram LINA como nas amostras instáveis com acidez adquirida.

Keywords